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Mont Batur: Como é subir um vulcão na Indonésia?

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Mont Batur: Como é subir um vulcão na Indonésia?
A subida ao Mont Batur – 1.717m  de altura - é para muitos turistas o ponto alto da visita a Bali. Efectivamente, trata-se de uma experiência única, onde o contacto com a Natureza faz-nos sentir a alma de Bali. O céu estrelado, a caminhada entre floresta, pedras e lava solidificada, as nuvens ao redor, o frio que se faz sentir no topo; tudo na subida ao Mont Batur te faz sentir pequeno perante os Deuses.

Prepara-te para acordar cedo (ou nem dormir). Depende naturalmente de onde estás hospedado mas o mais tardar às 2h da manhã tens de estar a caminho do Monte. Antes de subir, um reforço de café balinês, uns biscoitos caseiros ou uma fruta local são os teus melhores amigos. Não penses em não comer. São 2h da madrugada mas há um “vulcão” para subir.



A subida começa pela floresta, o caminho é fácil e pouco arenoso. Há 5km de distância entre ti e o cume. Não contes com menos de uma hora e meia a subir, sendo que o normal é realizares a subida com algumas paragens e isso levar-te-á para perto das duas horas . O nascer do sol está logo ali, perto das 6h00. Força!



As várias empresas que organizam o tour (com licença especial para este trajecto) vão certificar-se de tudo. Nós vamos buscar-te ao Hotel, eles providenciam a alimentação, as garrafas de água, tratam das lanternas, do stick e do teu pequeno-almoço lá no topo.  Todos os grupos devem ter dois guias para se certificarem que todos estão vigiados e em segurança, um na dianteira e um na retaguarda. O terreno é escorregadio e a viagem é feita toda de noite pelo que aconselhamos a que procedas com cuidado. Embora os guias estejam lá para ajudar, acidentes acontecem pelo que o melhor é antecipar o perigo.
A subida é dura! O trilho está bem delineado e facilmente o consegues seguir. Por entre rochas vulcânicas e pequenas pedras vais subindo – o mais importante é manter o ritmo calmo e respirar devagar – até aos últimos quilómetros onde o terreno é ainda mais sinuoso e parece que afundas os pés a cada passo que dás.  Não adianta dizer para não olhares para cima mas isso não  vai ajudar nada.
Ao fim de cerca de 2 horas, o topo do Mont Batur vai parecer-te um lugar pequeno, com muita gente e sem nada para ver.  Aquela  sensação de “subi isto tudo para isto”! É preciso manter a calma que o melhor está para vir. Se tudo for bem planeado, a subida deve ser feita entre as 3h00 e as 5h30 de forma a teres algum tempo para descansar no topo, preparar máquinas e comer qualquer coisa antes do nascer do sol.




Cuidado com a  temperatura – na ordem dos 8º a 10°C. Mesmo depois de muitos avisos, não vais deixar de ser surpreendido com o frio lá em cima. Agasalha-te a sério. Depois da subida, a tua roupa estará certamente suada e com o vento a coisa não é fácil. Uma muda de roupa ajuda-te.
Lá em cima deves conseguir aquecer um pouco com um chá ou café quente numa das tendas que existem. Vão ajudar, acredita.Antes do ponto mais esperado, recupera forças com uma sandes de ovo cozido com o vapor do próprio vulcão e algumas bananas. Este será o teu pequeno almoço. Mais uma vez, mesmo para quem acha estas coisas pesadas a esta hora da manhã, o nosso conselho é simples: come, não passes sem comer, há ainda 5km para descer, lembra-te disso.



Depois...bem, depois é um dos 10 melhores nascer do sol do mundo.  Fazemos aqui uma pausa para voltar às imagens que mentalmente temos daquele maravilhoso lugar. Vamos lá, falta descer.



Quando começas a descer, a aventura ainda não terminou. Esquece aquela parte do “para baixo todos os santos ajudam”. A descida não é mais fácil que a subida, embora a luz do sol e o calor ajudem um pouco mais.  Se a subir, ias lentamente, a descer o risco é descer rápido de mais, pois o declive e a areia juntamente com as pedras fazem com que o regresso seja um autêntico desafio.

Ao descer,  ali logo em frente fica o Mont Agung  - o mais alto de Bali com 3.142m. Não percas também uma foto do lago e claro, olha para trás de vez em quando, temos a certeza que vais pensar: “caramba, eu subi aquilo tudo”. Sim, subiste. E de alma cheia regressas a “casa”.
Aproveita e relaxa um pouco nas águas termais antes do regresso; a viagem é feita a dormir no banco do carro, recordando-te os dias em que eras criança.

Curiosidade: A última erupção no Batur foi em 2000.




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